A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) autorizou no último dia 26 de maio um reajuste de até 15,5% nos planos de saúde individuais e em grupo. Esse é o maior percentual aprovado desde 2000, ultrapassando o valor de correção de 2016, com aumento de 13,57% (quadro abaixo). No entanto, considerando a redução aprovada ano passado por conta dos impactos da COVID-19 de -8,19%, o impacto real do reajuste é menor.

Como essa decisão, os planos de saúde poderão reajustar seus preços em 2023, para os planos contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).

Para Rafael Robba no site G1, advogado especialista em direito à saúde, o reajuste é incoerente com o cenário do país:

“O índice divulgado pela ANS é o maior da história e não é razoável no atual momento econômico que estamos enfrentando, com a inflação derretendo o poder de compra das famílias”

Os novos valores passam a valer no mês de contratação do plano, com aplicação do teto máximo de 15,5% até abril de 2023. Geralmente os planos familiares, de adesão coletiva, e de pequenas e médias empresas, têm reajustes próximos ao aprovado ela ANS. Já os contratos empresariais com mais de 29 vidas, poderão ser reajustados conforme negociação entre as partes; embora a média histórica seja de reajustes superiores aos aprovados pela ANS.

Atualmente, cerca de 8,9 milhões de pessoas possuem planos individuais de saúde no Brasil. Trata-se de um dos principais desejos das famílias brasileiras, junto com a casa própria. Caso você tenha algum interesse em rever seu plano, ou contratar um que caiba no seu bolso, fale com a Oeste Seguros. Temos opções adequadas para ajudar sua família a ter acesso a saúde de qualidade.

Fonte: G1 | Leia mais em G1